O objetivo do estudo é examinar os principais fatores que impulsionaram
o crescimento econômico nos países da CEE-4 desde a transição, com o
foco principal nas políticas e instituições macroeconômicas. A
construção de uma economia de mercado na região exigiu profundas
reformas macroeconómicas e a criação de um vasto leque de instituições e
práticas empresariais necessárias para apoiar essas reformas. Desde o
colapso dos regimes comunistas, os países da CEE-4 adoptaram, no início
dos anos 90, um conjunto de princípios políticos centrados na disciplina
fiscal, liberalização das taxas de juro, liberalização comercial e
financeira, privatização, desregulamentação e abertura ao investimento
estrangeiro directo. A estabilidade macroeconómica por si só, contudo,
não garante taxas elevadas de crescimento do PIB. Na maioria dos casos,
as elevadas taxas de crescimento sustentado dependem também de medidas
estruturais fundamentais, tais como a reforma regulamentar, a reforma da
função pública, a melhoria da governação e a reforma do sector bancário.
As instituições de planeamento central na região da CEE-4 constituíram
um dos principais obstáculos ao crescimento antes da transição.